Tamanho da
Prótese!
Considerado um dos pontos mais delicados da cirurgia de
implante de prótese mamária, o tamanho da prótese a ser escolhida depende
de vários aspectos.
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É importante ter uma conversa aberta com o cirurgião
e esclarecer todas as dúvidas sobre a cirurgia.
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O médico deve avaliar seu perfil físico,
psicológico, cicatrização e principalmente a proporcionalidade de suas formas.
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O cirurgião também deve fazer várias fotos
pré-operatórias e mostra o antes/depois de cirurgias feitas por ele, de modo a
orientá-la bem nessa delicada escolha.
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Por fim, ele deve sempre respeitar o desejo da
paciente, ou seja, a decisão deve ser de certa forma democrática, porém com
limitações, tentando sempre alertar a paciente quanto a possíveis exageros.
Escute o médico, ele é um especialista nisso!
·
Um bom tamanho é aquele que mais se harmoniza
com a silhueta e o contorno corporal da paciente, de modo que ninguém seja
capaz de perceber que se trata de uma prótese de silicone,
dando naturalidade ao resultado.
Questão de
toque!Além do formato e do tamanho, agora já é possível definir também a consistência das próteses de silicone. As próteses mais antigas eram líquidas demais, ofereciam perigo de vazamento e faziam dobras. Hoje é possível contar com três tipos de recheios:
- O de densidade 1 é mais macio e com maior mobilidade sob o seio, ideal para quem busca seios mais exuberantes já que aumenta o volume e mantém o balanço.
- O intermediário, conhecido também como soft touch, é discretamente mais firme, ideal para turbinar mamas flácidas uma vez que proporciona maior firmeza à mama.
- O 3 é altamente coesivo, mais usado em casos em que a própria firmeza da prótese ajuda a esculpir a mama, ideal para casos de assimetria ou reconstrução mamária.
A escolha da consistência da prótese leva em conta o tipo de pele da paciente.
Técnicas!
Existem basicamente 3 técnicas de cirurgia para implante de silicone e quem vai definir isso é o médico, de acordo com diversos fatores que ele vai analisar durante a avaliação.
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Periareolar
Inferior (chamada também de incisão de webster)
Essa técnica é aquela onde o corte é feito na borda inferior da aréola e acompanha seu formato como uma meia-lua. A vantagem é que como já existe uma diferença de coloração natural entre a aréola e a pele normal, uma possível cicatriz pode ficar camuflada. Já a contraindicação fica para aréolas muito pequena que acabam impossibilitando a colocação da prótese.
·
Há ainda
mais dois tipos de incisão pela aréola: em linha reta ou transareolopapilar, ou seja, cortando o mamilo pelo meio. Essa técnica, é muito utilizada para caso
de redução de mamilo ou
de mamilo invertido. Essa técnica é aquela onde o corte é feito na borda inferior da aréola e acompanha seu formato como uma meia-lua. A vantagem é que como já existe uma diferença de coloração natural entre a aréola e a pele normal, uma possível cicatriz pode ficar camuflada. Já a contraindicação fica para aréolas muito pequena que acabam impossibilitando a colocação da prótese.
Há
ainda a técnica areolar que mistura as duas anteriores (reta no meio da aréola
e circular no mamilo).
· Sulco Inframamário é a região que proporciona melhor visualização da
parte interna da mama e maior facilidade cirúrgica. A vantagem é que não deixa cicatriz nas aréolas e a contraindicação é para pacientes com
tendência para queloides e manchas ou ainda seios muito pequenos que não formam
o sulco inferior.
· Pela técnica
Axilar a incisão é feita na axila e
é feito um deslocamento do músculo peitoral. A vantagem é que evita cicatriz na
mama e a contraindicação é a estética, já que aparece a cicatriz quando o braço
é levantado.
Dúvidas!
São muitas as questões que envolvem esse tema. Certamente
você já ouviu falar que a prótese de silicone pode atrapalhar o exame de
mamografia, ou que ela pode se romper dentro do seio. · E já de cara esclarecemos para você que NÃO, A PRÓTESE NÃO ATRAPALHA A MAMOGRAFIA, mas é importante que o médico que for realiza-la saiba que você tem implantes. Outro dado relevante é que implante de silicone não constitui fator de risco para desenvolvimento de câncer de mama.
· Quanto ao rompimento, isso é muito difícil acontecer. As próteses atuais são muito resistentes e seguras. E caso ocorra algum corte ou rompimento, o conteúdo não escorre.
· Outra questão que sempre é levantada é em relação ao prazo de validade. Na verdade não há uma estimativa de vida útil da prótese reconhecida pelo meio científico, mas os médicos definem um período médio de 10 anos.
· Muitas mulheres acabam esquecendo as recomendações médicas após a cirurgia e só voltam a procurar o médico quando surge um problema ou alguma complicação. O ideal é, após 10 anos, o acompanhamento médico seja anual.
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