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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Prótese Mamária

Se você é uma daquelas que sonha com em colocar prótese de silicone para aumentar os seios e acha que chegou hora de investir nisso, esse post é para você. Afinal é importante ficar por dentro das cirurgias mamárias, tudo sobre o pós-operatório, tipos de cirurgia e modelos de prótese.
Tamanho da Prótese!
Considerado um dos pontos mais delicados da cirurgia de implante de prótese mamária, o tamanho da prótese a ser escolhida depende de vários aspectos.
·         É importante ter uma conversa aberta com o cirurgião e esclarecer todas as dúvidas sobre a cirurgia.
·         O médico deve avaliar seu perf­il f­ísico, psicológico, cicatrização e principalmente a proporcionalidade de suas formas.
·         O cirurgião também deve fazer várias fotos pré-operatórias e mostra o antes/depois de cirurgias feitas por ele, de modo a orientá-la bem nessa delicada escolha.
·         Por f­im, ele deve sempre respeitar o desejo da paciente, ou seja, a decisão deve ser de certa forma democrática, porém com limitações, tentando sempre alertar a paciente quanto a possíveis exageros. Escute o médico, ele é um especialista nisso!
·         Um bom tamanho é aquele que mais se harmoniza com a silhueta e o contorno corporal da paciente, de modo que ninguém seja capaz de perceber que se trata de uma prótese de silicone, dando naturalidade ao resultado.

Questão de toque!
Além do formato e do tamanho, agora já é possível def­inir também a consistência das
próteses de silicone. As próteses mais antigas eram líquidas demais, ofereciam perigo de vazamento e faziam dobras. Hoje é possível contar com três tipos de recheios:
- O de densidade 1 é mais macio e com maior mobilidade sob o
seio, ideal para quem busca seios mais exuberantes já que aumenta o volume e mantém o balanço.
- O intermediário, conhecido também como soft touch, é discretamente mais ­firme, ideal para turbinar mamas flácidas uma vez que proporciona maior firmeza à mama.
- O 3 é altamente coesivo, mais usado em casos em que a própria f­irmeza da prótese ajuda a esculpir a mama, ideal para casos de assimetria ou reconstrução mamária.
A escolha da consistência da
prótese leva em conta o tipo de pele da paciente.
Técnicas!
Existem basicamente 3 técnicas de cirurgia para implante de silicone e quem vai definir isso é o médico, de acordo com diversos fatores que ele vai analisar durante a avaliação.

·         Periareolar Inferior (chamada também de incisão de webster)
Essa técnica é aquela onde o corte é feito na borda inferior da aréola e acompanha seu formato como uma meia-lua. A vantagem é que como já existe uma diferença de coloração natural entre a aréola e a pele normal, uma possível cicatriz pode ficar camu­flada. Já a contraindicação fica para aréolas muito pequena que acabam  impossibilitando a colocação da prótese.

·        Há ainda mais dois tipos de incisão pela aréola: em linha reta ou transareolopapilar, ou seja, cortando o mamilo pelo meio. Essa técnica, é muito utilizada para caso de redução de mamilo ou de mamilo invertido.
       Há ainda a técnica areolar que mistura as duas anteriores (reta no meio da aréola e circular no mamilo).
·        Sulco Inframamário é a região que proporciona melhor visualização da parte interna da mama e maior facilidade cirúrgica. A vantagem é que não deixa cicatriz nas aréolas e a contraindicação é para pacientes com tendência para queloides e manchas ou ainda seios muito pequenos que não formam o sulco inferior.
·       Pela técnica Axilar a incisão é feita na axila e é feito um deslocamento do músculo peitoral. A vantagem é que evita cicatriz na mama e a contraindicação é a estética, já que aparece a cicatriz quando o braço é levantado.

Dúvidas!
São muitas as questões que envolvem esse tema. Certamente você já ouviu falar que a prótese de silicone pode atrapalhar o exame de mamografia, ou que ela pode se romper dentro do seio.
·  E já de cara esclarecemos para você que NÃO, A PRÓTESE NÃO ATRAPALHA A MAMOGRAFIA, mas é importante que o médico que for realiza-la saiba que você tem implantes.  Outro dado relevante é que implante de silicone não constitui fator de risco para desenvolvimento de câncer de mama.
·  Quanto ao rompimento, isso é muito difícil acontecer. As próteses atuais são muito resistentes e seguras. E caso ocorra algum corte ou rompimento, o conteúdo não escorre.
·  Outra questão que sempre é levantada é em relação ao prazo de validade. Na verdade não há uma estimativa de vida útil da prótese reconhecida pelo meio científico, mas os médicos definem um período médio de 10 anos.
·  Muitas mulheres acabam esquecendo as recomendações médicas após a cirurgia e só voltam a procurar o médico quando surge um problema ou alguma complicação. O ideal é, após 10 anos, o acompanhamento médico seja anual.
 

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