Um consultório online para você descobrir nossas novidades, tirar suas dúvidas e acompanhar de perto nosso trabalho!

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Tabagismo provoca envelhecimento precoce da pele e atrapalha quem quer passar por uma cirurgia plástica.


Já é de conhecimento de todos que o tabagismo é a segunda maior causa de mortes de fumantes ativos e a terceira de fumantes passivos. Um hábito que pode provocar diversas doenças e atrapalhar pacientes que passam por cirurgias plásticas.

O fumo está associado ao envelhecimento precoce da pele. Em geral, ocorre o aparecimento das rugas, e isso deixa a pele com um aspecto pardo ou amarelado. Outra característica que os fumantes normalmente expõem na face são as populares manchas.

O mecanismo que conduz ao envelhecimento precoce está associado à diminuição do fluxo sanguíneo na pele. Isso significa menor oferta de nutrientes e de oxigênio, o que contribui para a diminuição da produção de colágeno e elastina, elementos que proporcionam brilho, tônus e elasticidade à pele. O hábito de fumar leva também ao aparecimento de rugas ao redor da boca, tanto pelos motivos citados acima como pela contração de músculos ao redor dos lábios, levando ao surgimento de sulcos e à diminuição dos lábios.
Uma grande preocupação na cirurgia plástica diz respeito à cicatrização. Cada cigarro leva a um período de vasoconstrição (diminuição do aporte de sangue, oxigênio e nutrientes na região da pele) de 45 minutos. Com isso, dependendo da quantidade de cigarros que o paciente vai consumir, podemos ter um período muito longo sem nutrientes essenciais no processo de cicatrização pós-cirúrgica. Nos casos em que se realizam cirurgias com amplos descolamentos, a tendência é de haver um risco maior de comprometimento do processo de cicatrização.

Em cirurgias plásticas realizadas com pessoas que têm o hábito de fumar, faz-se necessário adequar técnicas menos agressivas. É interessante também indicar o uso de antioxidantes (vitamina C) previamente. Em altas doses, os antioxidantes podem funcionar como um cofator positivo na cicatrização, diminuindo os efeitos negativos da nicotina.

Ainda é importante frisar que, em algumas situações, a cirurgia deve ser contraindicada, até que o paciente interrompa o hábito de fumar.

Sempre que pensar em realizar um procedimento de cirurgia plástica, o interessado deve consultar um especialista membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Na condição de médico, ele estará apto, inclusive, a dar as devidas orientações para quem é fumante. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário