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quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Recosntrução mamária - parte I

A ausência da mama é um dos maiores problemas que uma mulher pode enfrentar,  e junto com ele outros problemas físicos e psicológicos aparecem.
Mas graças a medicina moderna, é possível reconstruir a mama e consequentemente a autoestima da mulher.


Ela pode ser feita de diferentes formas e quem decide é o melhor para a paciente é o cirurgião. A decisão depende de diversos fatores, inclusive o que originou o problema, afinal algumas mulheres nascem com determinadas síndromes que impedem o desenvolvimento pleno das mamas, outras, nascem sem nenhum tecido mamário, algumas nascem com os seios normais, mas os perdem parcial ou totalmente ao longo da vida devido a traumatismos, infecções, tumores benignos ou câncer.

 
Vamos falar de cada uma delas:

Mamoplastia
Quando utilizar?
Reconstrução parcial de mama imediata ou tardia
Pacientes com mamas grandes, que desejam redução das mamas e apresenta tumor relativamente pequeno.
Particularidades
Geralmente, a simetrização da mama sã é realizada na mesma cirurgia
Em alguns casos de tumores muito próximos à aréola, há necessidade de reconstruir o complexo aureolo-mamilar
Pode ser associada à colocação de próteses de silicone
Resultado final semelhante à cirurgia estética nos casos que não forem ressecados o CAM ou realizadas incisões em locais atípicos
Toda a reconstrução pode ser feita em único tempo cirúrgico

Quando utilizar?
Reconstrução imediata ou tardia
A prótese é utilizada apenas para substituir o tecido glandular extirpado (parte ou toda a mama) ou também para aumentar o volume da mama, se já havia este desejo.
A retirada de pele deve restringir-se ao mínimo necessário para haver pele suficiente para cobertura da prótese.
Em paciente de risco cirúrgico elevado, deve ser considerada por se tratar de cirurgia mais simples
Particularidades
Não existe limite para o volume da prótese a ser utilizada. Evidentemente, isto é influenciado pelas dimensões torácicas da paciente e, dificilmente, consegue-se introduzir próteses maiores que 550mL.
 

Retalhos Locais
Quando utilizar?
Reconstrução parcial imediata ou tardia
Casos de perda de pele (ressecção do tumor) nas porções inferiores ou centrais da mama com ressecção parcial glandular.
Particularidades
A simetrização da mama sã pode ser realizada na mesma cirurgia
Em alguns casos de tumores muito próximos à aréola, há necessidade de reconstruir o complexo aureolo-mamilar
Pode associar-se ao uso de próteses de silicone
Toda a reconstrução pode ser feita em único tempo cirúrgico
 

Expansor Temporário
Quando utilizar?
Reconstrução total imediata ou tardia
Ressecção significativa de pele, ou Mamas de tamanho grande submetidas à mastectomia total
Reconstrução total em paciente de risco cirúrgico elevado
A realização prévia de radioterapia é contra indicação relativa deste método
Como é realizada?
O expansor é um dispositivo semelhante a um balão, constituído de silicone, e é cheio com solução fisiológica para esticar a pele e músculo que está sobre ele.
Introduz-se o expansor vazio ou parcialmente preenchido, atrás da musculatura peitoral. Após 2 semanas, inicia-se as expansões no consultório com aplicações de solução fisiológica.
Particularidades
O expansor é temporário e recomenda-se a sua substituição por prótese de silicone em até 1 ano após sua inclusão
O número de sessões de expansão dependerá do tamanho da mama a ser reconstruída, do limiar de dor da paciente e da qualidade da pele (elasticidade).
O enchimento é feito através de uma válvula inclusa na parede do expansor ou ligada por um cateter (válvula remota). Esta válvula permite a introdução de agulhas para aplicação da solução fisiológica e o não extravasamento do líquido após a retirada da agulha
O volume a ser preenchido é maior que o volume da prótese a ser incluída (até 50% maior) para permitir a reconstrução de uma mama com formato mais natural.
A reconstrução será feita em pelo menos 2 cirurgias

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